Câmara de São Caetano debate papel do Terceiro Setor durante aprovação de projeto

A Câmara de São Caetano do Sul debateu na tarde desta terça-feira, 27, o papel do Terceiro Setor na cidade, e sua importância na sociedade, além de formas da Casa e da Administração em contribuir para uma capacitação ao segmento. O debate surgiu a partir da discussão, e aprovação, em segundo turno, do projeto de lei que institui, no calendário oficial da cidade, o Dia do Terceiro Setor.
A matéria em questão, de autoria do vereador Caio Salgado (PL), coloca em sua justificativa que a “importância em se estabelecer uma data de comemoração é justamente para promover uma reflexão mais profunda sobre a importância das atividades desenvolvidas pelas instituições que compõem o Terceiro Setor, de parceria, em colaboração ao ente público e ajuda ao próximo”. O projeto estabelece uma comemoração anual para a data, em 23 de março.
Segundo o autor, durante a votação do projeto em primeiro turno, que ocorreu na última terça, dia 20, o objetivo é proporcionar uma valorização ao Terceiro Setor, composto em sua maioria por voluntários. “O Terceiro Setor é o braço que chega aonde o poder público não consegue. Ele realmente trabalha 24 horas, atrás de uma arrecadação, tudo para ele atender seu assistido”, afirmou Salgado.
O parlamentar também espera que “a gente possa cada vez mais valorizar, que a gente possa, nesta Casa, lutar aqui no município por uma maior subvenção ao Terceiro Setor”, afirmou.
Outro ponto levantando na justificativa do projeto se dá devido a contribuição que ele pode realizar. “É inegável a importância do Terceiro Setor, uma vez que sua existência está ligada ao desenvolvimento regional e municipal, por sua enorme capacidade de contribuição, por meio das ferramentas legalmente previstas”, afirma o texto encaminhado com a matéria.
O vereador Beto Vidoski (PRD), sugeriu que a Casa promova uma conversa com a Administração para que o município disponibilize uma forma de atendimento que possa auxiliar o segmento, em especial na arrecadação de fundos. “Às vezes o Terceiro Setor deixa de arrecadar recursos tão somente por falta de conhecimento”, disse o vereador.
“Nós temos que sair daqui, desta Casa de Leis, com debate, com audiências públicas, ou semana de treinamento, para que a gente utilize do conhecimento e da legislação que é imposta no nosso Brasil para capacitar o Terceiro Setor da nossa cidade”, pontuou Vidoski.
Natalia Sarkis
27/05/2025